Foto: Jacy |
A Área de Proteção Ambiental é uma área em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais.
A Área de Proteção Ambiental é constituída por terras públicas ou privadas, podendo ser estabelecidas normas e restrições para a utilização de uma propriedade privada localizada em uma Área de Proteção Ambiental. As condições para a realização de pesquisas científicas e a visitação pública nas áreas sob domínio público serão estabelecidas pelo órgão gestor da unidade, enquanto nas propriedade privadas, cabe ao proprietário estabelecer as condições para pesquisa e visitação pelo público, observadas as exigências e restrições legais.
Fazendinha Área de Proteção Ambiental Instância: Estadual Grupo: Uso Sustentável Área (ha): 137 (Lei - 0873 - 31/12/2004) Legal Jurisdiction: Amazônia Legal Ano de criação: 2004
Órgão gestor: Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amapá.
Localização No Google Maps no link abaixo.
Características
Devido às belezas cênicas e suas áreas de manejo ecoturístico, dotadas
de biodiversidade, somadas a seus atributos culturais, a APA Fazendinha, admite
atividades turísticas e recreativas e desponta em qualidade como um produto
ecoturístico, com todas as características de um destino ecológico.
A APA da Fazendinha está localizada ao sul do município de Macapá, na divisa com o município de Santana, a 15 Km da capital do Estado. É limitada ao norte pela rodovia Salvador Diniz, ao sul pelo Rio Amazonas, a leste pelo Igarapé Paxicu e a oeste pelo Igarapé Fortaleza. Atualmente, situa-se em área de expansão urbana das cidades de Macapá e Santana.
Segundo um censo realizado pela SEMA em 2004, 267 famílias residem na APA da Fazendinha, com um total de 1.332 habitantes, distribuídas em 192 residências. Na margem direita do Paxicu, moram 165 pessoas agrupadas em 33 famílias.
A maioria dos moradores (70%) são provenientes do Estado do Pará, devido a proximidade com o Estado do Pará 12% são do próprio Estado e 18% é proveniente de outros estados.
A maioria das famílias (70%) fixou residência no local há mais de 15 anos atrás, enquanto que 27% estão há mais de 20 anos e 3% têm menos de 10 anos na área.
Os principais motivos que levaram as famílias a deixarem seus locais de origem, principalmente o estado do Pará, para fixarem residência na APA foram como a busca por melhores condições de vida.
Quanto ao nível de escolaridade dos moradores, 40% são analfabetos, 40% possuem 1 grau incompleto, 5% concluíram o 1 grau, 8% possuem o 2 grau, 4% concluíram o 2 grau, 2% possuem o 3 grau e 1% o 3 grau completo.
Solos
A formação geológica da área pertence ao período do quaternário, compreendendo depósitos aluviais recentes, intimamente relacionados com a influência do Rio Amazonas. O solo é constituído de hidromórficos gleizados, configurando um ecossistema aberto com alto teor de fertilidade natural e com um alto grau de vulnerabilidade natural, e portanto, inadequados para suportar determinados tipos de construções, devido à baixa resistência.
Vegetação
O ecossistema predominante na APA da Fazendinha é o de várzea, evidenciado pela periodicidade de inundação e influência direta do regime de marés e águas pluviais que caracterizam as várzeas estuarinas.
As espécies típicas mais representativas são açaizeiro (Euterpe oleraceae), o pau-mulato (Pentacletha macroloba), a seringueira (Hevea brasiliensis), a andirobeira Carapa guianensis, além de cipós, bromélias e orquídeas.
Hidrografia
A APA é banhada pelo rio Amazonas, Paxicú e faz parte da bacia do igarapé da Fortaleza, que estende-se ao sul do centro de Macapá, com uma área aproximada de 194.500 km2, limitando-se com a bacia do Rio Curiaú.
A APA é entrecortada por igarapés menores como Piriá, Pescada, Aturiazinho, Aturiá Grande, Furo do Aturiá, Mato Grosso, da Ponta e Jaranduba.
O Igarapé da Fortaleza é o curso principal para o qual convergem todos os canais que drenam as ressacas que ocorrem entre Macapá e Santana.
Fauna
Aves: As espécies de aves são representadas na unidade, entre outras, por anu preto (Crotophaga ani), bem-te-vi (Pitangus belligosus), sabiá (Turdus leucomelas), maracanã (Conorus leucophthalmus), saracura (Aramides chricote) e socó-boi (Tigrisama lineatum), três espécies diferentes de martim -pescador: o martim -pescador-grande ( Ceryl torquata), martim-pescador-verde (Chloroceryle amazona), martim-pescador-pequeno(Chloroceryle amer icana); patos-preto ( Cairina moshata ), carão ( Aramus guarauna ), Garibaldi (Agelaius ruficapillus ) e biguá (P halacrocorax brasilianus ),
Répteis: Entre os répteis identificados na unidade, destacam-se cobra verde (Oxybele fulgidus), camaleão (Iguana tuberculata) e calango (Cnemidophorus lemniscatus).
Peixes. Há uma grande variedade de espécies de peixes, dos quais se destacam aracu (Leoforinos fasciatus), aracu rajado (Schizodon fasciatus), acará bandeira (Ptrephyllum scalare), bacu (Lithodoras dorsalis), poraquê (Gimnotus eletricus), peixe cachorro (Cynodon vulpinus) e tralhoto (Anableps tetrophthalmus).
Fonte de pesquisa:
A APA da Fazendinha está localizada ao sul do município de Macapá, na divisa com o município de Santana, a 15 Km da capital do Estado. É limitada ao norte pela rodovia Salvador Diniz, ao sul pelo Rio Amazonas, a leste pelo Igarapé Paxicu e a oeste pelo Igarapé Fortaleza. Atualmente, situa-se em área de expansão urbana das cidades de Macapá e Santana.
Segundo um censo realizado pela SEMA em 2004, 267 famílias residem na APA da Fazendinha, com um total de 1.332 habitantes, distribuídas em 192 residências. Na margem direita do Paxicu, moram 165 pessoas agrupadas em 33 famílias.
A maioria dos moradores (70%) são provenientes do Estado do Pará, devido a proximidade com o Estado do Pará 12% são do próprio Estado e 18% é proveniente de outros estados.
A maioria das famílias (70%) fixou residência no local há mais de 15 anos atrás, enquanto que 27% estão há mais de 20 anos e 3% têm menos de 10 anos na área.
Os principais motivos que levaram as famílias a deixarem seus locais de origem, principalmente o estado do Pará, para fixarem residência na APA foram como a busca por melhores condições de vida.
Quanto ao nível de escolaridade dos moradores, 40% são analfabetos, 40% possuem 1 grau incompleto, 5% concluíram o 1 grau, 8% possuem o 2 grau, 4% concluíram o 2 grau, 2% possuem o 3 grau e 1% o 3 grau completo.
Solos
A formação geológica da área pertence ao período do quaternário, compreendendo depósitos aluviais recentes, intimamente relacionados com a influência do Rio Amazonas. O solo é constituído de hidromórficos gleizados, configurando um ecossistema aberto com alto teor de fertilidade natural e com um alto grau de vulnerabilidade natural, e portanto, inadequados para suportar determinados tipos de construções, devido à baixa resistência.
Vegetação
O ecossistema predominante na APA da Fazendinha é o de várzea, evidenciado pela periodicidade de inundação e influência direta do regime de marés e águas pluviais que caracterizam as várzeas estuarinas.
As espécies típicas mais representativas são açaizeiro (Euterpe oleraceae), o pau-mulato (Pentacletha macroloba), a seringueira (Hevea brasiliensis), a andirobeira Carapa guianensis, além de cipós, bromélias e orquídeas.
Hidrografia
A APA é banhada pelo rio Amazonas, Paxicú e faz parte da bacia do igarapé da Fortaleza, que estende-se ao sul do centro de Macapá, com uma área aproximada de 194.500 km2, limitando-se com a bacia do Rio Curiaú.
A APA é entrecortada por igarapés menores como Piriá, Pescada, Aturiazinho, Aturiá Grande, Furo do Aturiá, Mato Grosso, da Ponta e Jaranduba.
O Igarapé da Fortaleza é o curso principal para o qual convergem todos os canais que drenam as ressacas que ocorrem entre Macapá e Santana.
Fauna
Aves: As espécies de aves são representadas na unidade, entre outras, por anu preto (Crotophaga ani), bem-te-vi (Pitangus belligosus), sabiá (Turdus leucomelas), maracanã (Conorus leucophthalmus), saracura (Aramides chricote) e socó-boi (Tigrisama lineatum), três espécies diferentes de martim -pescador: o martim -pescador-grande ( Ceryl torquata), martim-pescador-verde (Chloroceryle amazona), martim-pescador-pequeno(Chloroceryle amer icana); patos-preto ( Cairina moshata ), carão ( Aramus guarauna ), Garibaldi (Agelaius ruficapillus ) e biguá (P halacrocorax brasilianus ),
Répteis: Entre os répteis identificados na unidade, destacam-se cobra verde (Oxybele fulgidus), camaleão (Iguana tuberculata) e calango (Cnemidophorus lemniscatus).
Peixes. Há uma grande variedade de espécies de peixes, dos quais se destacam aracu (Leoforinos fasciatus), aracu rajado (Schizodon fasciatus), acará bandeira (Ptrephyllum scalare), bacu (Lithodoras dorsalis), poraquê (Gimnotus eletricus), peixe cachorro (Cynodon vulpinus) e tralhoto (Anableps tetrophthalmus).
Foto: Jacy |
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Fundo - Grande Rio Amazonas. Foto: Jacy |
http://uc.socioambiental.org/uso-sustent%C3%A1vel/%C3%A1rea-de-prote%C3%A7%C3%A3o-ambiental
http://uc.socioambiental.org/uc/2652