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sábado, 9 de julho de 2016

Planta medicinal: Hortelã




O nome cientifico da Hortelã comum é Menta spicata e pode ser comprada em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação ou mercados livres, e pode ser usada para fazer chá ou tinturas, ou pode ser comprada na forma de cápsulas com óleo ou extrato seco da planta ou na forma de óleos essenciais para a pele.

Benefícios da hortelã

· Seus importantes efeitos antiespasmódicos e carminativos ajudam a combater problemas digestivos, especialmente em casos de indigestão, flatulência e dores estomacais ou câimbras.
· Seus componentes expectorantes ajudam também nos tratamentos das vias respiratórias.
· Essa erva medicinal é bastante eficaz nos tratamentos das dores menstruais.
· A hortelã tem componentes muito eficazes no combate a problemas nervosos, relaxando as tensões e evitando as possíveis consequências derivadas dessa condição.
· É um antisséptico e analgésico muito eficaz e, portanto, é recomendada para o tratamento de feridas. Como é usada? A lavagem da ferida com uma infusão consistente da planta proporciona alívio imediato da dor e ajuda a acelerar o processo de cura, podendo também ser aplicada sobre algumas queimaduras, com acréscimo de azeite de oliva à infusão da planta, evitando assim a ardência e possível infecção.
· Essa maravilhosa planta combate o mau hálito com um de seus componentes principais, de sabor refrescante, o mentol, mantendo seu cheiro agradável durante todo o dia.
· O consumo do delicioso chá de hortelã antes de dormir ajuda a ter um descanso muito relaxante e restaurador.
· A infusão desta planta é altamente recomendada para combater os gases acumulados no trato digestivo, eliminando as flatulências.

Efeitos colaterais da Hortelã
Os efeitos colaterais da Hortelã podem incluir alterações no trânsito intestinal, como diarreia ou prisão de ventre ou reações de alergia, com sintomas como vermelhidão, coceira e urticária na pele.

Contraindicações da Hortelã

A Hortelã está contraindicada para grávidas, mulheres a amamentar, crianças com menos de 5 anos e pacientes com refluxo ou hérnia de hiato.


* Créditos das fotos: Jacy Santos


Árvore de Mamoeiro e seu fruto mamão


O mamão é a única espécie do gênero Carica da planta família Caricácea. Nativa dos trópicos do continente americano, talvez do sul do México e dos países vizinhos na América Central, vários séculos antes do surgimento das civilizações mesoamericanas clássicas. Brasil está entre os maiores produtores mundiais do fruto. Mamoeiro representa espécie que não se adapta em regiões com intensas geadas e poucas características tropicais no clima.

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Brassicales
Família: Caricaceae

INFORMAÇÕES GERAIS

• A árvore que produz o mamão chama-se mamoeiro. Esta árvore produz o fruto durante o ano todo, porém a safra ocorre nos meses de maio, junho, agosto e outubro.
• Possui um formato oval e sua casca é lisa. Quando está maduro apresenta-se na cor amarela.
• Sua polpa interna é macia de cor alaranjada, sendo que no centro existem muitas sementes.
• Quando maduro apresenta um sabor doce e suave.
• Existem diversas variedades de mamão. As mais conhecidas no Brasil são: mamão papaia, mamão formosa, mamão-da-baía, mamão-macho e mamão-da-índia.
• Cada 100 gramas de mamão apresenta, em média, 50 calorias.
• É uma fruta muito nutritiva, apresentando vitaminas A, C e do complexo B. Possui também sais minerais, tais como: ferro, cálcio e fósforo.
• Este fruto possui também a papaína, uma enzima que auxilia na digestão dos alimentos e absorção de nutrientes pelo organismo.
• A origem deste fruto é a região sul do México.
• O mamão é muito utilizado na culinária, principalmente em sucos, vitaminas, doces e até mesmo em saladas.
O mamoeiro adapta-se facilmente em solos de regiões de clima tropical.

MAMÃO
O mamão é a única espécie do gênero Carica da planta família Caricácea. Nativa dos trópicos do continente americano, talvez do sul do México e dos países vizinhos na América Central, vários séculos antes do surgimento das civilizações mesoamericanas clássicas. Brasil está entre os maiores produtores mundiais do fruto. Mamoeiro representa espécie que não se adapta em regiões com intensas geadas e poucas características tropicais no clima.
Fruto ainda verde e quando amadurece
 apresenta uma coloração alaranjada.
CARACTERÍSTICAS DO MAMOEIRO
Mamoeiro, grande árvore com única haste que cresce de 5 a 10m (16 a 33 pés) de altura, com arranjado espiral que deixa confinada a parte superior do tronco. A inferior é marcada onde folhas e frutos foram levados. Folhas são grandes possuem entre 50-70 cm (20-28 cm) de diâmetro.

As árvores são dioicas, ou seja, gametas femininos e masculinos são produzidos por indivíduos distintos, fêmea e macho, respetivamente. Mamoeiro não tem tendência em ser ramificado. As flores aparecem nas axilas das folhas, com vencimento em frutos grandes entre 15-45 cm de comprimento e 10-30 cm de diâmetro. Quando se sente mole o fruto fica maduro, mais ou menos como os abacates. Pele com âmbar de cor laranja. Carica Papaya foi primeira árvore transgênica com genoma decifrado.
Originalmente do sul do México (em particular, Chiapas e Vera Cruz), América Central e norte da América do Sul, o mamoeiro é cultivado na maioria dos países tropicais. No cultivo a frutificação acontece em três anos. Sensível à geada, possui produção limitada às terras tropicais.
Mamoeiro tem caule semi-herbáceo, simples e oco. Na parte de cima não existem ramos, apenas grandes folhas com nervos amarelos que estão sustentadas por longos pecíolos. Interessante notar que quando caem as folhas deixam cicatrizes no caule. As flores podem trazer cores brancas e amarelas perfumadas. De maneira geração a floração começa entre nove e dez meses depois do plantio. Espécies femininas trazer flores femininas, ao passo que hermafroditas pode carregar flores completas que geram frutos alongados e com poupa espessa.
Árvores de tendências tropicais que podem atingir altura de até oito metros. Possui vida produtiva, embora curta. Necessita de renovação média de três anos. De forma geral pode gerar frutos o ano todo, gerando cercada de cinquenta quilos de mamões anuais.

VALOR NUTRITIVO DO MAMÃO
Mamões podem ser utilizados como alimento, um auxiliar para cozinhar e na medicina tradicional. O caule e da casca pode ser utilizada em corda de produção. Mamão é considerado fonte rica de nutrientes, como vitamina A, carotenoides, vitamina C, vitaminas do complexo B, licopeno, minerais dietéticos e fibras alimentares. Da casca do mamão, polpa e sementes também contém variedade de fitoquímicos, incluindo fenóis naturais.
Valor Nutricional por 100 g (3,5 oz)
*Porcentagem relativa a recomendações para adultos nos Estados Unidos.
Energia: 163KJ (39 kcal);
Carboidratos: 9,81g;
Açúcares: 5,90g;
Fibra Dietética: 1,8g;
Gordura: 0,14g;
Proteína: 0,61g;
Vitamina A: 328mg (41%);
Tiamina (vit. B1): 0,04mg (3%);
Riboflavina (vit. B2): 0,05mg (4%);
Niacina (vit. B3): 0,338 mg (2%);
Vitamina B6: 0,1 mg (8%);
Folato (B9): 38ug (10%);
Vitamina C: 61,8 mg (74%);
Cálcio: 24mg (2%);
Ferro: 0,10mg (1%)
Magnésio: 10mg (3%)
Fósforo: 5mg (1%)
Potássio: 257mg (5%)
Sódio: 3mg (0%)

*Crédito das fotos: Jacy Santos
http://flores.culturamix.com/jardim/mamoeiro-carica-papaya-e-caracteristicas-do-mamao
http://www.boafrutabrasil.com.br/site/d01.htm

Árvore : gravioleira


A gravioleira é conhecida como Anona muricata, L, Dicotiledonea, Anonaceae. Tem hábito de crescimento ereto, pode alcançar 4 a 8 m. de altura quando adulta, abundante sistema radicular, caule único com ramificação assimétrica. As flores são perfeitas, hermafroditas, verde-escuras a verde-claras. O fruto - graviola - também conhecido como jaca-de-pobre, jaca-do-pará, coração-de-rainha, araticum manso, é uma baga composta (sincarpo) com peso oscilando entre 0,4 Kg. a 10 Kg, comprimento médio em 30 cm. e formato de coração; a casca tem espículas carnosas moles e é verde-clara na colheita. A polpa é branca sucosa. A semente com 1 a 2 cm. de comprimento, peso 0,59 g. (170 sementes/100 g.) é preta na sua retirada do fruto passando a marrom dias após; de ordinário encontra-se 100 sementes por fruto.
A graviola é uma fruta originária das Antilhas, prefere climas úmidos, baixa altitude, e não exige muito em relação a terrenos. A graviola é uma árvore de pequeno porte (atinge de 4 a 6 metros de altura) e encontrada em quase todos os países tropicais, com folhas verdes brilhantes e flores amareladas, grandes e isoladas, que nascem no tronco e nos ramos. Os frutos tem forma ovalada, casca verde-pálida, são grandes, chegando a pesar entre 750 gramas a 8 quilos e dando o ano todo. Contém muitas sementes, pretas, envolvidas por uma polpa branca, de sabor agridoce, muito delicado e semelhante à fruta-do-conde. 
A composição de 100 g. de polpa é: 60 calorias, 1 g. de proteina, 24 mg. de cálcio, 28 mg. de fósforo, 0,5 mg. de ferro, 20 mmg. Vit. A, 0,07 mg. Vit. B1, 0,05 mg. Vit. B2, 26 mg. Vit. C.
- No Nordeste brasileiro predomina o tipo de graviola nordestina ou crioula ( com frutos cordiformes, pesando entre 1,5-3,0 Kg., polpa mole, doce a sub-ácida).

USOS DA GRAVIOLEIRA
Planta: Alcaloides, como a anonina e a muricuna, são extraídos da casca do tronco, das folhas e das sementes; são destinados à produção de inseticidas.
Folha da gravioleira
 

Fruto: A polpa é consumida ao natural, com açúcar ou compondo refrescos, sucos e sorvetes apesar de ser de difícil digestão (1,8% de celulose).
Prestando-se bem ao processamento a polpa é utilizada na indústria para produção de sucos concentrados, polpas congeladas, néctar, geléias, cremes, bebidas (Cuba), diuréticos e xaropes anti-escorbuticos.

NECESSIDADES DA PLANTA
Planta originária de regiões de clima tropical a gravioleira também desenvolve-se em regiões de clima sub-tropical e tem boa adaptabilidade ao Nordeste brasileiro.

CLIMA
Requer temperatura média anual entre 25ºC a 28ºC (21-30ºC sem quedas abaixo de 12ºC), chuvas acima de 1.000 mm./ano bem distribuídos (100 mm./mês), com período seco na frutificação, umidade relativa do ar entre 75 e 80%. A região quente do semi-árido nordestino, com irrigação artificial, induz boa vegetação e produção à gravioleira.

SOLOS
A planta adapta-se a diferentes tipos de solo mas prefere aqueles profundos, bem drenados, ricos em matéria orgânica, ligeiramente ácidos - Ph entre 6,0-6,5 - não sujeitos a encharcamento e argilo-arenosos. Os solos de aluvião, bem drenados, prestam-se bem à graviola.

COLHEITA / RENDIMENTO
Gravioleiras provenientes de sementes iniciam a floração no 3º ou 4º ano pós-plantio e as enxertadas já no 1º ano de vida. A produção comercial aos 3 e 5 anos; ela permanece por 10 a 15 anos.
Sugere-se que os frutos sejam colhidos logo que a coloração da casca passar do verde escuro para o verde-claro (perda do brilho da casca e polpa levemente mole se comprimindo o fruto com dedo). Após colheita o fruto é colocado em pratileiras em ambiente com 22ºC de temperatura e 40-50% de umidade relativa. Seis dias após o fruto estará comestível durando 2-3 dias.

Graviola: uma fruta medicinal

O Brasil vem destacando-se mundialmente como um importante produtor e consumidor de frutas, especialmente as tropicais e subtropicais. Muitas fruteiras são nativas do Brasil e muitas delas ainda são desconhecidas ou pouco conhecidas.
Dentre estas, destacam-se as Anonáceas, que no passado não apresentavam importância, mas que atualmente se transformaram em cultivos rentáveis e geradores de empregos. Dentro da família das Anonáceas, destacam-se a Graviola (Annona muricata), Pinha, Ata ou Fruta-do-Conde (Annona squamosa), Cherimólia (Annona cherimola) e Atemóia (híbrido entre cherimólia e pinha).
Dentre as Anonáceas, o cultivo da gravioleira é bastante recente. Com a evolução do mercado, muitas áreas comerciais têm surgido em diversos Estados brasileiros, destacando-se Bahia, Ceará, Pernambuco, Alagoas e Minas Gerais. O fruto da graviola era destinado na quase totalidade para agroindústria visando obtenção de polpa, suco, néctar, etc.

A fruta e suas propriedades
Esta fruta é conhecida não somente por seu delicioso sabor característico, levemente azedo, bem como seu riquíssimo conteúdo em nutrientes. Cerca de 100 gramas de graviola fornecem em média 60 calorias, 25 mg de cálcio, 28 mg de fósforo e 26 mg de vitamina C (um terço da Recomendação de Ingestão Diária).
Por se tratar de uma fruta com riquíssima composição nutricional, a graviola apresenta inúmeras propriedades terapêuticas, podendo ser utilizada em sua totalidade. Aproveitam-se as folhas, as flores, os brotos, os frutos verdes ou maduros. A graviola pode ser utilizada sob a forma in natura, sob a forma de chás, preparada como cataplasmas que são sobrepostos diretamente nas afecções cutâneas e também em cápsulas que contêm os princípios nutricionais desta maravilha da natureza.
Porém, uma das maiores descobertas sobre a graviola foi sua sensacional capacidade de agir contra as células do câncer, mostrando em testes em laboratório um potencial extraordinário.
Dentre as propriedades terapêuticas da graviola pode-se destacar o seu potencial diurético, adstringente, vitaminizante, antiinflamatório, anti-reumático, bem como sua propriedade antiespasmódica, antitussígena e anticancerígena. É boa fonte de vitaminas do complexo B, importantes para o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, incrementando o cardápio com vitaminas e minerais, bom para a saúde. É ruim para pessoas com caxumba, aftas ou ferimentos na boca, que devem evitar consumi-la in natura, pois sua acidez é irritativa e pode provocar dor.

Combate ao câncer
Fruto de uma árvore proveniente da Amazônia, a Graviola é considerada uma grande aliada no combate a mais de 12 tipos diferentes de câncer; seio, pulmão, próstata entre outros.
Proporciona uma satisfatória melhora durante o tratamento em até dez mil vezes mais, do que com a quimioterapia.
Desde de 1996 o Health Sciences Institute - Instituto de Ciências e saúde dos Estados Unidos - procura e estuda dados para o tratamento do câncer, com o uso deste tipo de fruto. Foram divulgados resultados surpreendentes, em que a Graviola ajudaria realmente no combate ao câncer. Estudos "In vitro" com a Graviola foram realizados em mais de 20 laboratórios, para fim de comprovar sua real eficácia no combate as células cancerígenas.
A partir de extratos extraídos desta poderosa árvore será possível combater o câncer com uma terapia completamente natural, que não cause efeitos secundários severos como náuseas e perda de cabelo, provenientes da quimioterapia.
Proteger o sistema imunológico e evitar possíveis infecções também será possível com o uso da Graviola. Diferente da quimioterapia a Graviola não destrói células saudáveis, possuindo ação seletiva.
Algumas partes da árvore como, a casca, raiz e o fruto são usados a centenas de anos pela população indígena do Sul da América para o tratamento de doenças cardíacas, asma, problemas no fígado e artrite.
A graviola promete proporcionar um tratamento diferenciado no combate ao câncer. Um tratamento natural na maioria das vezes dá a sensação de força e vitalidade, além de melhorar a perspectiva de vida.

Usada em dosagens de 600mg na forma de cápsulas, podendo ser combinada com Vitaminas A, E, C e Selênio esse tratamento pode se tornar uma das poucas alternativas para combater o câncer.



*Crédito das fotos: Jacy Santos
Fonte: www.plantaservas.hpg.ig.com.br
           www.planetaorganico.com.br
           www.todafruta.com.br

Plantas da Amazônia: Mata-pasto

 

Outros nomes comuns que a planta recebe, variando de região para região: Maria-preta, Mangerioba-grande, Dartrial, Candelabro, Fedegoso-de-folhas-largas e Carrapicho rateiro.
Planta de folhas compostas que cresce entre 1 metro e 3 metros é originária do Brasil. Este arbusto semi-lenhoso de altura variável, floresce no início verão em nossa região, e em outras partes do país florescem no outono. Seus frutos são vagens pretas e achatadas com uma ala muito saliente.  Existem as espécies Cassia alata e a Senna alata. E pertencem à família das leguminosas. Nos campos baixos da Baixada Maranhense, a mais comum é a espécie Senna alata. Assim, o mata pasto torna-se uma planta emblemática e peculiar em nosso solo alagável.
É considerada uma planta indicadora quando nasce espontaneamente, sem ser plantada ou semeada, em uma determinada região, solo ou clima, que por ser mais adaptada a esta determinada condição, ela apresenta vantagem no seu nascimento/crescimento e desenvolvimento em relação às outras plantas, inclusive às cultivadas. Neste caso ela pode ser caracterizada como uma erva daninha ou inço se aparecer em áreas de cultivos comerciais também podendo ser chamada de planta daninha. O tipo de solo que esta planta está adaptada é solo compactado e duro ou superficialmente erodido, como o solo baixadadeiro maranhense no verão. Em solo fértil fica viçosa; em solo pobre fica pequena.
Importância
O mata-pasto, apesar de não apreciada pelos ruminantes quando verde, é muito consumida quando naturalmente seca. Apresenta, portanto, a possibilidade de ser usada como feno, para diminuir a carência alimentar dos rebanhos de bovinos, equinos e caprinos na época de seca. Transformada em feno, o mata pasto apresenta-se rico em cálcio (Ca) e fósforo (P). O mata-pasto é uma planta nutricionalmente adequada, com seu corte para fenação por volta de 120 dias.
Propriedades curativasO mata pasto também possui propriedades curativas. Segundo a medicina alternativa suas folhas, raízes e sementes são Febrífugas, diaforéticas, tônicas, purgativas, depurativas e emolientes. A raiz é tônica e as sementes anti-helmínticas. Suas folhas são indicadas no combate a dermatoses e secas cura afecções da pele, do herpes e úlceras. Combate diarreias e leucorréias. O pó da casca é usado também como cicatrizante. Os habitantes da zona rural arariense usam os galhos secos do mata pasto como lenha para queimar nos fornos onde torram a farinha d’água e para fazer fumaça para afugentar as muriçocas.


Árvore: Mangueira

Nome Científico: Mangifera indica
Nomes Populares: Manga, Mangueira
Família: Anacardiaceae
Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Ásia
Altura: acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Solo: qualquer tipo, desde que não seja encharcado
Colheita: segundo ano após o plantio se a muda for de enxertia
Flor: Agosto a novembro.
Fruto: Novembro a fevereiro.
Fruta: Manga

A mangueira é uma árvore frondosa de porte médio a alto, podendo atingir até 30 metros. Apresenta copa arredondada e simétrica, variando de baixa e densa a ereta e aberta e adquirindo eventualmente forma piramidal. Nos plantios modernos, o porte e formato da planta fica determinado pela densidade de plantio e tratos culturais, principalmente pelo sistema de poda utilizado. A folhagem é sempre verde.
O período entre o florescimento e o amadurecimento do fruto é de aproximadamente 100 a 150 dias, variando, portanto, de acordo com as condições climáticas e, sobretudo, com a variedade.
Plantio

 Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, profundo e irrigado a intervalos periódicos. Rústica, pode-se no entanto cultivá-la em solos pobres, com menor produtividade, mas dependente de irrigação. Planta tipicamente tropical, a mangueira não tolera o frio excessivo, ventos ou geadas. Multiplica-se por sementes, enxertia ou alporquia.

http://www.esalq.usp.br/trilhas/fruti/fr28.htm

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Eucalipto



O eucalipto é uma planta medicinal bastante utilizada no combate de diversas doenças respiratórias devido as suas propriedades expectorantes, e pode ser utilizado em forma de chá, óleo essencial ou em vapores para inalação.
O nome científico do eucalipto é Eucalyptus globulus Labill e pode ser comprada em lojas de produtos naturais. Com o eucalipto pode-se fazer ótimos remédios caseiros para doenças respiratórias.

Aspectos Botânicos

O gênero Eucalyptus, pertencente à família Myrtaceae, tem sua origem na Austrália, exceto pelas espécies E. urophylla e E. deglupta que ocorrem em ilhas na Oceania fora da Austrália.

O Eucalyptus é dividido em 8 subgêneros: Blakella, Eudesmia, Gaubaea, Idiogenes, Telocalyptus, Monocalyptus, Symphyomyrtus e Corymbia (hoje considerado gênero).

Atualmente, têm-se de 600 a 700 espécies já identificadas, com diferentes exigências quanto à fertilidade de solo, tolerância a geadas e a seca, possibilitando seu plantio em mais de 100 países, todos com importância econômica.

No Brasil, as principais espécies plantadas são o E. grandis, E. saligna, E. urophylla, E. viminalis, híbridos de E. grandis E. urophylla, E. citriodora, E. camaldulensis, outros.

A primeira descrição botânica do gênero foi da responsabilidade do botânico francês Charles Louis L'Héritier de Brutelle, em 1788.“O nome do seu gênero faz referência à capa ou opérculo que cobre os órgãos reprodutores da flor, até que cai e os deixa a descoberto. Este opérculo é formado por pétalas modificadas. De fato, o poder atrativo da sua flor deve-se à exuberante coleção de estames que cada uma apresenta, e não às pétalas, como acontece com muitas plantas. Os frutos são lenhosos, de forma vagamente cônica, contendo válvulas que se abrem para libertar as sementes. As flores e os frutos do eucalipto são, de fato uvas “.

Quase todos os eucaliptos têm folhagem persistente, ainda que algumas espécies tropicais percam as suas folhas no final da época seca. Tal como outras mirtáceas, as folhas de eucalipto estão cobertas de glândulas que segregam óleo - este gênero botânico é, aliás, pródigo na sua produção. Muitas espécies apresentam ainda dimorfismo foliar. Quando jovens, as suas folhas são opostas, de ovais a arredondadas e, ocasionalmente, sem pecíolo. Depois de um a dois anos de crescimento, a maior parte das espécies passa a apresentar folhas alternadas, lanceoladas a falciformes (com forma semelhante a uma foice), estreitas e pendidas a partir de longo pecíolo.

Para que serve o eucalipto
O eucalipto serve para o tratamento de gripe, resfriado, rinite, sinusite, adenite, amigdalite, asma, bronquite, nariz escorrendo, pneumonia, tuberculose, febre, vermes intestinais, acne, mau hálito e dor muscular.
Propriedades do eucalipto
As propriedades do eucalipto incluem ação anti-séptica, desinfetante, expectorante, tônica, anti-inflamatória, antimicrobiana, aromática, descongestionante, expectorante e vermifuga.
Modo de uso do eucalipto
A parte utilizada do eucalipto é a sua folha e pode ser usada de várias formas, desde inalação até chá.
  • Chá: Adicionar 1 colher de folhas picadas de eucalipto em uma xícara e cobrir com água fervente. Depois de morno, coar e tomar.
  • Inalação: Colocar 5 gotas de óleo essencial de eucalipto em uma tigela com 1 litro de água fervente e inalar o vapor por alguns minutos. Para aproveitar ao máximo, coloque uma toalha de banho sobre a cabeça como se fosse fazer uma tenda para cobrir a tigela, assim o vapor ficará aprisionado e o indivíduo inspirará uma maior quantidade do vapor que alivia os sintomas.
  • Uso tópico: Realizar uma massagem nos locais desejados utilizado 2 gotas de óleo essencial de eucalipto para 100 ml de óleo mineral.
Efeitos colaterais do eucalipto
Os principais efeitos colaterais do eucalipto se prendem com o seu uso excessivo e incluem dermatite, dificuldade para respirar e taquicardia.
Contraindicações do eucalipto
O eucalipto está contraindicado em caso de alergia ao eucalipto ou durante a gravidez.
Mito ou Verdade
MITO: O eucalipto consome muita água.
A VERDADE: O eucalipto tem a capacidade de absorver mais água no período de chuvas e reduzir a transpiração durante a época de estiagem, havendo espécies que chegam a perder as folhas no fim desse período. As raízes dele não ultrapassam 2,5 m de profundidade, por isso não alcançam os lençóis freáticos e retiram do solo uma quantidade de água muito próxima à consumida por árvores de florestas nativas.
Além disso, o eucalipto faz um aproveitamento muito eficiente da água que absorve, o que pode ser claramente percebido quando comparamos a produtividade dele e de outras culturas agrícolas a partir do mesmo volume de água. Cada litro de água consumido por uma floresta de eucalipto produz 2,9 g de madeira. Com o mesmo volume se produz apenas 1,8 g de açúcar, 0,9 g de grãos de trigo e 0,5 g de grãos de feijão.
As florestas de eucalipto também retêm menos água da chuva que as matas nativas, cujas árvores possuem copas amplas. Nas matas, a água que fica retida na folhagem evapora, enquanto nas áreas de plantação de eucalipto a maior parte do volume de chuva cai direto no solo.


MITO: O eucalipto prejudica o solo.
A VERDADE: Comparado com a agricultura, que tem ciclos anuais, o cultivo de eucalipto tem longa duração, com ciclos de aproximadamente sete anos. Durante esse tempo, ele atua em benefício do solo, protegendo-o e contribuindo para a melhoria de sua drenagem, aeração e capacidade de armazenamento de água.
Quando o eucalipto é colhido para aproveitamento da madeira, sua casca, galhos e folhas -- partes da árvore que concentram cerca de 70% dos nutrientes dela -- são deixados na própria floresta, onde vão se decompor. Esse material forma uma espessa cobertura de matéria orgânica que protege a superfície do solo da erosão. Quando decompostas, as partes da árvores são incorporadas à terra e seus nutrientes são aproveitados pelos outros eucaliptos que se desenvolvem ali.


MITO: O eucalipto prejudica a biodiversidade.
A VERDADE: Ao contrário do que é amplamente divulgado, o setor de florestas plantadas tem um compromisso muito sério com a preservação da biodiversidade. As florestas de eucalipto são plantadas em consórcio com reservas nativas. Parte da área da propriedade é estabelecida como área de proteção permanente. Isso torna possível a formação de verdadeiros corredores ecológicos, que favorecem a presença de fauna e flora diversificada.
A questão da biodiversidade está relacionada também às condições prévias da região onde a floresta é estabelecida. Em uma área que já foi floresta nativa um dia, mas que agora está desmatada, a implantação de uma floresta de eucalipto resultará em um aumento considerável da biodiversidade.


MITO: As florestas de eucalipto prejudicam as comunidades vizinhas.
A VERDADE: Engana-se quem acredita que a implantação de uma floresta de eucalipto ameaça as comunidades que vivem perto dela e prejudica a economia da região. Muito pelo contrário. As florestas de eucalipto geram dezenas de empregos de forma direta e indireta. Tanto os viveiros, onde são produzidas as mudas quanto a manutenção da própria floresta em desenvolvimento requerem mão de obra qualificada, e nada melhor do que contratar gente dos arredores para suprir essa demanda. Ao mesmo tempo, essas pessoas têm a oportunidade de aprender uma profissão.
Além disso, na localidade em que uma floresta plantada se estabelece há investimento em infraestrutura, pois necessita-se, por exemplo, que as estradas por onde passarão as carretas com carregamento de madeira estejam em boas condições. Com isso, todos que utilizam aquela estrada também são diretamente beneficiados. Esse é só um exemplo de como uma floresta de eucalipto pode contribuir para a região onde está.

Fonte bibliográfica:
http://www.venturoli.com.br/mitos-e-verdades-sobre-eucalipto.php

Erva Cidreira



Nome CientíficoLippia Alba (Mill.)N.E.Brown quimiotipo limoneno-citral
Nome Popular : Conhecida também como chá-de-tabuleiro; cidrila; erva-cidreira-de- arbusto; alecrim-selvagem; cidreira-brava; falsa-melissa; erva-cidreira; erva-cidreira-brasileira; erva-cidreira-do-campo; cidreira carmelitana; salva; salva-do-brasil; salva-limão; alecrim-do-campo; salva-brava; sálvia e e outros.
Família: Verbenaceae

Para que serve a Erva-cidreira
A Erva-cidreira serve para ajudar no tratamento da ansiedade e nervosismo, agitação, problemas digestivos, distúrbios do sono, herpes, catarro, palpitações, vômitos, enxaquecas, dor de cabeça, arrotos e flatulência.
A erva cidreira também ajuda a emagrecer porque acalma, combatendo a ansiedade que pode levar a vontade de comer mais.
Como fazer o chá
Chá do tipo abafado. Deve ser preparado por infusão na proporção de 4 a 5g (um punhado) de folhas frescas para uma xícara de água. Devido a sua baixa toxidade, pode ser bebido à vontade.


Retirado dos sites:
http://farmaciaviva-ufc.blogspot.com.br/2012/03/cidreira-carmelitana.html

Planta: Babosa

 

Nome popular: Babosa, Aloe
Nome científico: Aloe vera (L.) Burm. f.
Família: Liliaceae.
Origem: África.

Propriedades: Cicatrizante, antimicrobiana, emoliente (hidratante da pele).

Aloe succotrina e Aloe vera são uma das centenas de espécies de plantas conhecidas popularmente como babosa, atualmente a mais amplamente utilizada em produtos de consumo, tanto para uso externo como interno, por causa de suas reconhecidas propriedades benéficas.
O uso desta planta é de longa tradição em várias partes do mundo, dado os seus muitos benefícios observados ao longo dos anos, inicialmente confirmados apenas pela experiência, mas hoje também por uma gama de pesquisas científicas.
Tanto o gel (para uso externo) que o sumo (para uso interno) são utilizados de suas folhas e a planta pode ser facilmente cultivada em casa. O gel é particularmente eficaz no tratamento tópico de queimaduras, escoriações, psoríase e outras doenças da pele, enquanto o suco é utilizado principalmente como imunomodulador, desintoxicante e para problemas gastrointestinais.
Ao longo do tempo tornou-se claro que a aloína, um princípio ativo naturalmente presente na planta, especialmente quando consumida com frequência, pode irritar a mucosa intestinal com um efeito laxante sério. Por isso que todos (ou a maioria) dos produtos à base de aloe, atualmente existentes no mercado para o uso interno, devem ser submetidos a tratamentos para a retirada desta substância.
Benefícios
O gel para uso tópico, pode ser colocado sobre a pele tendo sido retirado diretamente da planta (usando uma faca afiada, de preferência flexível, se retira a casca da folha e toda a sua parte amarela presente logo abaixo da casca, para colher a sua parte interna, que é a parte “babosa”, o gel da planta).
Seu uso é muito versátil e pode ser útil em várias situações.
Aplicações do gel da aloe vera
  • Antirrugas natural (o gel é incrivelmente hidratante e pode ser colocado diretamente sobre as peles do rosto e pescoço, deixando-o agir até secar ou pelo tempo que quiser. Eu pessoalmente coloco e me esqueço, até o coloco antes de dormir). O gel é tão impressionantemente eficaz, que dizem que a babosa era o segredo de beleza utilizado por Cleópatra no antigo Egito.
  • Caspa: coloque o gel sobre o couro cabeludo, massageando-o antes de lavá-lo normalmente.
  • Queimadura solar: por seu efeito hidratante, depois de exagerar no sol, o melhor remédio é o gel da babosa, refrescante e hidratante.
  • Pelos mesmos motivos, o gel pode ser aplicado em outros tipos de queimaduras.
  • Para a pele seca do frio: das mãos, do rosto, das pernas, braços etc.
  • Como hidratante natural para o corpo (além do rosto).
  • Para cuidar dos cabelos independentemente da caspa.
  • Para aliviar a irritação cutânea, depois da depilação com cera ou lâminas.
  • Para aliviar manchas na pele causadas pelo sol, faça máscaras com frequência, usando o gel da babosa.
  • Para uma cicatrização mais rápida e para evitar marcas de cicatrizes.
  • Para picada de insetos, para as de pernilongos o alívio na coceira é imediato.
  • Para dores musculares por suas propriedades antiinflamatórias e calmantes.
  • Pelos mesmos princípios o gel pode ser aplicado em gengivas inflamadas e em outras inflamações internas na boca também para cicatrizar espinhas e acnes do rosto.
  • Para dor de cabeça, prove usar o gel de aloe vera com uma gotinhas de óleo essencial de menta aplicando-o às têmporas e à nuca, com movimentos circulares.
Texto retirado do site:
https://www.greenme.com.br/usos-beneficios/1881-tudo-sobre-a-babosa-beneficios-e-contraindicacoes