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domingo, 25 de setembro de 2011

Oficina de setembro - Culinária


A Escola Estadual Professor Nilton Balieiro Machado,Macapá-AP, no inicio do ano letivo de 2011, escolheu coletivamente o tema a ser trabalhado na VI Mostra Científica e Cultural "Empreendedorismo e Sustentabilidade". Pensando nesta temática as salas ambientes da Biblioteca – Indústria do Conhecimento/SESI, TV Escola, Laboratório de Informática Educativa e Sala de Leitura, desenvolverão ao longo do ano letivo oficinas com objetivo de proporcionar a comunidade do bairro Marabaixo e entorno aprendizagem que abrirão possibilidades de fonte de renda para o sustento da família. As oficinas acontecerão todos os meses.
Neste mês de setembro (19 a 23/09/11) aconteceu a oficina de culinária...Foram coisas gostosas...como: pão caseiro, mousse de maracujá, pizza rápida,empada e coxinha. Huuuummmm!Que delícia!
Monitora da oficina: Profª Cleide Maria Moraes


CONFIRA AS RECEITAS:

Receita 01 - Pão Caseiro
Esta receita de pão caseiro é ótima para quem quer começar a fazer pães em casa. É econômica, fácil de preparar e o pão fica delicioso. Experimente!
Ingredientes
500 ml de água morna
1 kg de farinha de trigo

2 unidade(s) de ovo
20 g de fermento biológico fresco
2 colheres de manteiga
4 colheres de açúcar
2 colheres de leite (em pó)
01 xícara de óleo
1 colher de sal (peq.)
Modo de preparo
            Dissolva o fermento no açúcar, acrescente a água morna, mexa bem e incorpore o sal, a manteiga e o ovo. Despeje a farinha peneirada aos poucos. Esta massa fica meio mole. Trabalhe bem a massa e coloque para descansar até dobrar de volume. Fure a massa para abaixar, trabalhe um pouco e modele os pães. Acomode-os em uma assadeira untada e deixe dobrar de volume. Asse em forno quente (180 graus) até dourar.
Rendimento: 20 porções

Receita 02:  Mousse de maracujá
Ingredientes
            01 - envelope de gelatina em pó sem sabor
            04 - ovos
            0 2 colheres (sopa) de açúcar
            01 lata de Leite MOÇA®
            01 medida (lata) de suco de maracujá concentrado
Modo de Preparo
Dissolva a gelatina em meia xícara (chá) de água fria. Aqueça em banho-maria até derreter e reserve. Em uma panela, coloque as claras e o açúcar, e leve ao fogo baixo por cerca de 3 minutos, mexendo sempre. Transfira para uma batedeira e bata por 5 minutos ou até dobrar de volume. Em um liquidificador, bata o Leite MOÇA com o suco de maracujá, meia medida (da lata) de água filtrada e a gelatina. Junte às claras em neve e misture delicadamente. Coloque em taças individuais. Leve à geladeira por cerca de 3 horas ou até que fique firme. Sirva.
Sobre a receita
Rendimento: 8 porções
Tempo de Preparo: 30 min.
Tempo Total de Preparo: 210 min.
Nível de Dificuldade: Fácil
Custo: $$ - Baixo


Receita 03-  PIZZA RÁPIDA
Ingredientes
01 pacote de peito de frango
2 tomates
1 cebola
1 dente de alho
Orégano a gosto
Sal a gosto
01 extrato de tomate
Azeite
1 pacote de pão de forma ( sem borda)
200 g de presunto
200 g de queijo mussarela
Modo de Preparo
Refogue o peito de frango juntamente com alho, cebola, salsinha no azeite.
A seguir, coloque o tomate e o sal até formar um molho cremoso.
Reserve.
Coloque os pães numa assadeira untada com manteiga ou margarina, jogue todo o molho em cima dos pães e acrescente o presunto por cima deste molho.
Cubra com bastante queijo e regue com orégano e azeite.
Coloque a assadeira no forno pré-aquecido.
Assim que o queijo derreter estará pronta a pizza.
Sugestão: decore a pizza com tomate, ervilha, azeitona, cebola, pimentão.
Rende – 15 porções

RECEITA 04 - Empada de frango

Ingredientes
  • Massa
4 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (chá) de sal
200 g de manteiga
2 gemas batidas
  • Recheio
1 colher (sopa) de óleo
01 colher (sopa) de creme de leite
1 vidro de azeitona picado
1 colher (sopa) de extrato de tomate
3 colheres (sopa) de farinha de trigo
meio quilo de peito de frango em pedaços
1 colher (sopa) de salsa picada
colheres (sopa) de cebolinha verde picada
1 lata de ervilha em conserva (escorrida)
2 gemas levemente batidas para pincelar
Modo de Preparo
Massa:
Em uma tigela misture a farinha, o sal, a manteiga e as gemas. Incorpore aos poucos uma xícara (chá) de água gelada, e misture até obter uma massa homogênea. Abra a massa com rolo sobre uma superfície enfarinhada e forre 30 forminhas de empada. Reserve.
Recheio:
Aqueça o óleo e refogue o frango, mexendo sempre para que fique bem solto. Adicione os tomates, os temperos por mais 10 minutos. Acrescente a farinha de trigo dissolvida em meia xícara (chá) de água e cozinhe até formar um creme. Acrescente os demais ingredientes e mexa. Coloque a salsa picada, a ervilha, misture bem e espere esfriar. Coloque o recheio dentro das forminhas reservadas e cubra com a massa restante. Pincele com gema e leve para assar em forno médio (180ºC) pré-aquecido por cerca de 25 minutos ou até que doure levemente.
  • Sobre a receita
Rendimento: 30 unidades
Categoria da Receita: Festas/Coquetéis
Tipo de Prato: Massas Salgadas
Tempo de Preparo: 30 min.
Tempo Total de Preparo: 60 min.
Nível de Dificuldade: Fácil
Custo: $$ - Baixo


Receita 05 -  Coxinha cremosa
Ingredientes:

3 xic de leite
2 cubos de caldo de galinha
4 colheres de manteiga
3 xic. de farinha de trigo
3 ovos (claras e gemas separadas)
Farinha de rosca para empanar
Óleo para fritar.

Recheio

150g. de bacon em cubos
1 cebola ralada
2 xic. de frango cozido e desfiado
Sal, pimenta do reino e salsa picada a gosto
1 xic de requeijão

Preparo:
Em uma panela, coloque o leite, o caldo de galinha, a manteiga e leve ao fogo médio até levantar fervura. Despeje a farinha de trigo de uma só vez, mexendo até soltar do fundo da panela. Despeje a massa em uma superfície lisa e adicione as gemas, uma de cada vez, mexendo com uma espátula até esfriar. Para o recheio, aqueça em uma panela em fogo médio e refogue o bacon na própria gordura até começar a dourar acrescente a cebola e refogue por 2 minutos. Adicione o frango e refogue por mais dois minutos. Tire do fogo, tempere com sal, pimenta e salsa e misture o requeijão. Abra uma pequena porção da massa na palma da mão, coloque o recheio e feche, modelando a coxinha. Passe pela clara e pela farinha de rosca e frite, aos poucos, em óleo quente até dourar. Escorra em papel-toalha e sirva.

Pronto em 1h30min.
Rende 40 unidades
Nível de Dificuldade: Médio

Truque: na hora de fritar, coloque uma pitada de sal ou farinha de trigo na frigideira, co o óleo quente, para o gordura não espirrar.



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

INFORMÁTICA BÁSICA

E. E. PROF. NILTON BALIEIRO MACHADO
Objetivo: Disponibilizar conhecimentos básicos para a utilização do editor de texto do Windows e Linux.
Carga horária: 10 h/a
Período:  19 a 30 de setembro/11.
Turma envolvida: alunos de 2º ano do Ensino Médio
Professora: Jacy Costa   (tarde)                  
Professora: Yolange Matos   (noite) 
Local: Sala do LIED(Laboratório de Informática Educativa).

CULINÁRIA


E. E. PROF. NILTON BALIEIRO MACHADO
Projeto: Escola + Comunidade
     Parceria = Lucro
A oficina de Culinária tem como objetivo preparar receitas saudáveis e rápidas que venham contribuir para ajudar na renda familiar.
Monitora: Cleide Maria Moraes
Carga horária: 05 h/a
Período: 19 a 23 de setembro/11
Público alvo: comunidade em geral
Horário: 16:30 as 17:30h.
Local : Refeitório da Escola

sábado, 10 de setembro de 2011

PROJETO DE VIDA


 

Nilson José Machado
Professor Titular, Faculdade de Educação da USP
Entrevista - Diário na Escola, Santo André, 2004.

 Projeto é lançar-se para o futuro, com orientação. É a busca pelo que se pretende ser e conhecer. É a procura por respostas para uma interrogação que provoca interesse e incomoda.
Dentro deste contexto de projeto não cabe uma proposta fechada que seja imposta para os alunos. Eles precisam lançar-se para um futuro aberto e não criado.
O professor titular e diretor do departamento de metodologia do ensino e educação comparada da Faculdade de Educação da USP, Nilson José Machado, defende estas idéias e diz acreditar que o destino escolar dos estudantes está ligado à capacidade deles de estabelecer projetos e de criar interrogações, expectativas e interesses para lançarem-se sobre eles.
Lançar-se para o futuro
Segundo Machado, o fundo filosófico para o conceito de projetos vem de um pensador espanhol, Ortega y Gasset, que falava de futurição – um termo que pode ser entendido como lançar-se sempre para o futuro. “Ortega não usou a palavra projeto. Mas nesta vertente, entende-se por projeto um modo de agir do ser humano que define quem ele pretende ser e como se lançar em busca de metas. Quem não procura nada, quem não tem metas, morreu e esqueceu de ser avisado. O que vai acontecer, depende do sujeito”, diz.
O professor afirma que os projetos podem ser considerados em diversas escalas. Por exemplo, num país, com a definição de seus rumos e metas; na escola, com a busca por se enraizar na comunidade. Mas no âmbito escolar, ele afirma que os projetos devem estar diretamente ligados ao conceito de cidadania. “A idéia de cidadania está articulada com a idéia de projeto, de metas pessoais ligadas a uma meta coletiva. Um trabalho em grupo dentro da sala de aula é um exercício de cidadania, uma vez que envolve pessoas com suas personalidades diferentes que, ao realizar um determinado projeto, buscam um resultado, uma meta comum”.
Machado explica que John Dewey (1859-1952), teórico da educação, escreveu em livros como Democracia e Educação que pensava a escola como uma micro-sociedade e não só como uma preparação para o futuro. “O trabalho com projetos é um micro-exercício da vida em sociedade, pois define as metas comuns dos indivíduos”, afirma o professor.
Para Nilson José Machado, há uma banalização do uso da palavra projeto na escola.
“Todo trabalho se chama projeto. É como aqui na faculdade: todos precisam estar desenvolvendo projetos, mas nem tudo são realmente projetos. Alguns são trabalhos. Um curso de capacitação, por exemplo, é um trabalho não um projeto. A essência do projeto é a incerteza de sua realização.”
Certeza da dúvida
O professor defende que um projeto não pode ser previamente condenado ao fracasso, nem tão pouco ao sucesso e não pode ter metas triviais nem impossíveis. “Metas assim não mobilizam. Num projeto deve sempre existir o risco, mas não a impossibilidade. A existência de um projeto está ligada à dúvida, ao estudo e a uma meta em aberto. Nos trabalhos desenvolvidos nas escolas muitos não tem características de projeto. “O professor não pode definir sozinho, sem a participação e interesse dos alunos, qual será o tema de um projeto. Um indivíduo não pode ter um projeto ou uma meta pelo outro”.
Machado diz que cada aluno precisa ter uma pergunta, uma dúvida, coisas que pedem discussão, pesquisa e geram incerteza e, conseqüentemente, interesse. “O que acontece é que os alunos são surpreendentes quando são estimulados à dúvida e à pergunta. Surgem questões admiráveis.”
Para o educador, os projetos não precisam estar presos apenas a pesquisas de assuntos sofisticados para despertar o interesse e a criatividade dos estudantes. No ensino fundamental, por exemplo, basta pedir para que os alunos olhem para o céu, para a lua e para o sol. A lua e o sol parecem ser do mesmo tamanho, mas o sol é muito maior. Por que não parece ser assim? É uma pergunta que muitos adultos não pensam sobre ela. Acontece que o diâmetro do sol é 400 vezes maior que o da lua, mas por um capricho exato da natureza, ela está 400 vezes mais distante da Terra que a Lua causando a impressão da lua e do sol serem do mesmo tamanho.”.
O projeto, portanto, tem que envolver uma dúvida sincera. “O conhecimento para a criança dentro da sala de aula está sendo criado continuamente. O projeto não se trata de um teatro, de uma falsificação, mas de colocar o foco na criação.” •.
Espaços de convivência
Para o professor, os projetos são uma ferramenta pedagógica a mais e não substituem a aula no seu sentido mais tradicional. “A tragédia na escola acontece quando a aula é o único espaço de convívio, desenvolvimento e troca de conhecimentos. Deve haver muitos espaços. Alguns maiores, outros menores que a sala de aula. Num grande espaço, uma pessoa fala para outras 400 – caso de uma palestra, de uma conferência de uma peça de teatro. Esses espaços maiores são deflagradores. Uma palestra sobre água, por exemplo, pode ter uma exploração de conteúdo por diversas disciplinas, é transdisciplinar. Nos espaços menores, a relação é de uma pessoa diretamente com a outra. Do professor em contato próximo do aluno, numa relação de tutoria”, diz.
Machado utiliza a vida acadêmica na Faculdade de Educação da USP para exemplificar a importância do contato íntimo entre educador e aluno: “aqui na universidade, recebemos pessoas para orientação de mestrado e doutorado. Nós acompanhamos o surgimento da dúvida. Para isso, tem que haver um orientador. Se é assim em nível de pós graduação, imagine na graduação – a orientação tem que ser mais presente ainda. No ensino médio, mais ainda. No fundamental, então, é onde o contato professor e criança precisaria ser mais estreito”
Deve haver, segundo Nilson José Machado, espaços para interação pessoal entre alunos e educador sem que sejam espaços de contato com hora marcada. “Tem que ser um espaço natural de convivência.”
Mas ele explica que o professor é remunerado como horista, e não tem tempo para esse nível de convivência “e uma hora de tutoria não funcionaria; uma aula seria melhor para o aluno.” Porém, ele diz, “há dias que o estudante não quer aula, quer atenção, quer conversar com o professor, contar seus problemas. Na escola faltam estes espaços complementares à aula.”
Por isso, Machado defende ser necessário criar-se condições de trabalho para o professor. “Por exemplo: a faculdade de Educação da USP têm uma escola de aplicação. A diferença de remuneração com a rede pública não é expressiva. Expressiva é diferença de condições de trabalho. Numa jornada de 40 horas de trabalho semanais, os professores só precisam dar entre 12 e 14 aulas. Eles têm tempo para ficar na escola, para participar de projetos, de viagens para estudo do meio. Quando são oferecidas condições de trabalho o professor vai em frente. Ninguém quer repetir todo ano a mesma aula, mesmo sabendo que todo ano os alunos são diferentes. É preciso haver condições para tratá-los com as diferenças deles.”
Projeto e faculdade
De acordo com o professor Nilson José Machado, na USP ocorre todo ano uma tragédia educacional. “São 100 mil alunos que disputam 8 mil vagas. Ou seja, é uma disputa árdua que deveria selecionar aqueles realmente mais preparados. Mas será que eles estão de fato preparados? Será que têm um projeto de vida? Será que aprenderam a desenvolver este projeto?”
De acordo com Machado, os números mostram que não. “Dos 8 mil que ingressam nos cursos superiores, só 5 mil se formam. Os outros trocam de curso, desviam, desistem, ou levam 8 ou 9 anos para concluir cursos que duram 4, 5 anos.”
O professor defende a tese de que estes estudantes que passaram no vestibular tinham conteúdo mas não tinham projeto, estavam despreparados para tomar uma grande decisão.
“As escolas deveriam parar de propagandear quantos alunos colocam na faculdade, para mostrar quantos deles se formaram. Aí sim estarão mostrando que realmente prepararam bem os estudantes. Uma escola precisa ser avaliada pela formação que dá e não por quantos estudantes coloca no curso superior.”
Portanto, deveria haver sempre o desenvolvimento de projetos, naquele sentido do aluno, da criança, do adolescente, projetar-se para frente, para o futuro, com uma meta a ser alcançada, com uma dúvida a ser respondida, com busca de conhecimento. Proporcionando o desenvolvimento de projetos reais e substanciais para o futuro do aluno, preparando-o inclusive para seus projetos de vida. 
Quem foi Ortega y Gasset
José Ortega y Gasset nasceu em Madri, a 9 de maio de 1883. A família de sua mãe era proprietária do jornal madrilenho “El Imparcial” e seu pai jornalista e diretor desse mesmo diário. Essa relação com o jornalismo foi essencial para o desenvolvimento de sua formação intelectual e seu estilo de expressão literária. Grande parte de seus escritos filosóficos foram produzidos a partir do contato com a imprensa. Ortega, além de considerado um dos maiores filósofos da língua espanhola, também é lembrado como uma das maiores figuras do jornalismo espanhol do século XX. Suas obras se revestem de um caráter extremamente crítico, as mais polêmicas foram: “Meditaciones del Quijote”, “Que és filosofia?”, “En torno a Galileo”, “Historia como sistema”, “Rebelión de las masas”, “Obras Completas”. Foi também co-fundador do diário “El Sol“ e fundador e diretor da “Revista de Occidente”. Faleceu em Madri no dia 18 de outubro de 1955.
Fonte: www.ebooksbrasil.com/eLibris/ortega.html
 Texto retirado do livro Guia do Cursista - Elaboração de Projetos.